Pastores e padres mexicanos são alvos dos cartéis do tráfico

Além de promover sequestros, traficantes exigem taxas para autorizar o funcionamento das igrejas

G1 | 30/12/2014 - 08:00 
Pastores e padres mexicanos são alvos dos cartéis do tráfico


Cartéis do tráfico do México estão sequestrando líderes religiosos e membros de igrejas cristãs para exigirem resgate e lucrarem com a extorsão.

Diante dos casos já registrados os líderes das igrejas estão com medo e duas entidades cristãs, uma católica e outra evangélica, resolveram se juntar e divulgar um comunicado para divulgar o crime e exigir uma ação das autoridades mexicanas.

No comunicado a Conferência Episcopal do México e a Fraternidade das Igrejas Evangélicas Mexicanas citam casos como o ocorrido em Michoacan quando os cartéis exigiram dinheiro para permitir a realização de uma tradicional festa religiosa.

Já em Tamaulipas os religiosos precisaram suspenderam as reuniões com medo de que os sacerdotes e fiéis fossem atacados.

Além dos sequestros os cartéis estão exigindo a chamada “taxa de permissão” se as igrejas não pagarem a tal taxa, semelhante ao pagamento que a Cosa Nostra cobra dos empresários italianos na Sicília, as celebrações são canceladas e que enfrenta a proibição enfrenta a fúria dos traficantes que expulsam os fiéis com armas de fogo.

Pedido de Oração

- Pelos irmãos mexicanos que estão enfrentando essa situação de confronto da fé. O México tem visto crescer o número de perseguição contra cristãos por conta do tráfico de drogas.

Cristãos são batizados em piquenique secreto, em um país da Ásia

No país, professar publicamente sua adesão ao cristianismo pode trazer perseguição severa

Fonte: Revista Portas Abertas | 30/12/2014 - 17:00
Cristãos são batizados em piquenique secreto, em um país da Ásia






Tão indispensável quanto a Palavra de Deus é a possibilidade de frequentar uma igreja — seja ela um templo, um grupo doméstico ou uma reunião casual no meio de uma praça. O convívio com outros cristãos ajuda os perseguidos a resistir e crescer no conhecimento da Bíblia.

Em muitos casos, os novos irmãos são tudo o que um cristão rejeitado pela família possui. Em um país da Ásia, próximo ao Butão, a Portas Abertas realizou um retiro no final do ano de 2013 com quatro famílias cristãs. O grupo era pequeno para não chamar a atenção das autoridades islâmicas. No segundo dia do retiro, quando o grupo fazia um piquenique próximo a uma cachoeira, uma participante disse: “Eu nunca fui batizada, mas obedeço a Deus e o sigo de todo o coração”. Outros cinco cristãos do grupo disseram o mesmo, e um deles pediu: “Os pastores daqui têm medo de batizar ex-muçulmanos. Mas vocês poderiam nos batizar, por favor?”.

Aquele piquenique transformou-se numa cerimônia de batismo e, ao fim do dia, organizadores e participantes tomaram a Santa Ceia juntos. Tocados pela presença de Deus, muitos choravam.

Nesse país, professar publicamente sua adesão ao cristianismo pode trazer perseguição severa, tanto física como psicológica. Apesar disso, aquele grupo preferiu arriscar a vida, se reunindo e declarando ser parte da Igreja por meio do batismo.