Cristãos são batizados em piquenique secreto, em um país da Ásia
No país, professar publicamente sua adesão ao cristianismo pode trazer perseguição severa
Fonte: Revista Portas Abertas | 30/12/2014 - 17:00
Tão
indispensável quanto a Palavra de Deus é a possibilidade de frequentar
uma igreja — seja ela um templo, um grupo doméstico ou uma reunião
casual no meio de uma praça. O convívio com outros cristãos ajuda os
perseguidos a resistir e crescer no conhecimento da Bíblia.
Em muitos casos, os novos irmãos são tudo o que um cristão rejeitado pela família possui. Em um país da Ásia, próximo ao Butão, a Portas Abertas realizou um retiro no final do ano de 2013 com quatro famílias cristãs. O grupo era pequeno para não chamar a atenção das autoridades islâmicas. No segundo dia do retiro, quando o grupo fazia um piquenique próximo a uma cachoeira, uma participante disse: “Eu nunca fui batizada, mas obedeço a Deus e o sigo de todo o coração”. Outros cinco cristãos do grupo disseram o mesmo, e um deles pediu: “Os pastores daqui têm medo de batizar ex-muçulmanos. Mas vocês poderiam nos batizar, por favor?”.
Aquele piquenique transformou-se numa cerimônia de batismo e, ao fim do dia, organizadores e participantes tomaram a Santa Ceia juntos. Tocados pela presença de Deus, muitos choravam.
Nesse país, professar publicamente sua adesão ao cristianismo pode trazer perseguição severa, tanto física como psicológica. Apesar disso, aquele grupo preferiu arriscar a vida, se reunindo e declarando ser parte da Igreja por meio do batismo.
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